terça-feira, 10 de janeiro de 2017

CAUSAS DA DEPRESSÃO E SINTOMAS DA DEPRESSÃO


Amados... amanhã concluiremos o tema com diagnostico e tratamento da depressão...Vamos orar um pouco?
Peçamos juntos ao espírito santo a libertação deste mal que é capaz de ceifar vidas, de paralizar nossas forças e nos acorrentar em nós mesmo.... Rezemos assim: Senhor Jesus, vem em nosso auxílio e socorrei-nos, assim como chamastes Lázaro para fora do Tumulo , assim Vos suplicamos que ordene a todo e qualquer coração deprimido , que venha para fora, dai senhor Porção redobrada do Teu Santo Espírito, Sem Ti nada podemos, Contigo Tudo é possível, explusai senhor toda tristeza, toda dor, toda decepção, dai-nos o dom da confiança, e da alegria ....Em Ti pomos a nossa esperança! Amém! 

CAUSAS DA DEPRESSÃO

Assim como acontece em diversas doenças psiquiátricas, não existe uma causa única para a depressão. A doença parece ser provocada pela interação de diversos fatores, sejam eles físicos ou psicológicos.
1- FATORES ORGÂNICOS RESPONSÁVEIS PELA DEPRESSÃO
A depressão não surge apenas por problemas emocionais ou psicológicos. Já foram reconhecidas vários fatores de risco e causas orgânica para o transtorno depressivo major.
1.1 – Genética
Pessoas que possuem familiares com depressão apresentam um maior risco de também desenvolverem a doença, indicando que existe uma vulnerabilidade à depressão que pode ser herdada geneticamente. Na verdade, ter familiares próximos com outras doenças psiquiátricas, como síndrome do pânico, distúrbios afetivo ou até mesmo alcoolismo, também são fatores de risco para depressão. Apesar de intensos estudos na área, ainda não se conseguiu identificar os genes responsáveis pela vulnerabilidade à depressão. Apesar da herança genética ser aparentemente um fator importante, ela sozinha não é suficiente para desencadear a doença. Isso é facilmente comprovado através de estudos de irmãos gêmeos idênticos, onde se viu que há concordância em apenas 40% dos casos. Portanto, outros fatores além da genética são necessários para que o transtorno depressivo surja.
1.2 – Neurotransmissores
O cérebro humano é uma estrutura altamente complexa, cujo funcionamento depende de centenas de mediadores químicos. Sabemos hoje que boa parte das doenças psiquiátricas estão relacionadas a pelo menos 5 destes neurotransmissores: noradrenalina, serotonina, dopamina, ácido gama aminobutírico (GABA) e acetilcolina.
A abundância ou a falta de alguns destes neurotransmissores em certas partes do cérebro podem desencadear graves distúrbios psiquiátricos e neurológicos. Exemplos: uma falta de dopamina em determinadas áreas da base do cérebro provoca a doença de Parkinson (leia: DOENÇA DE PARKINSON | Sintomas e tratamento). Já a doença de Alzheimer parece estar relacionada com níveis baixos de acetilcolina no cérebro (leia: MAL DE ALZHEIMER | Sintomas e diagnóstico). A depressão tem origem no funcionamento anormal de alguns destes neurotransmissores, como a dopamina, serotonina, noradrenalina e GABA. Dentre estes, a serotonina parece ter o papel mais relevante, estando habitualmente em níveis reduzidos nos pacientes com depressão.
1.3 – Uso de drogas ou álcool
As doenças que causam dependência também estão sob a influência destes neurotransmissores citados acima. Drogas e álcool exercem seus efeitos através do aumento da liberação de dopamina no cérebro, o que provoca euforia e uma sensação agradável. O problema é que o uso repetido de drogas ou álcool dessensibiliza o sistema da dopamina, fazendo com que o mesmo se acostume com a presença destas substâncias. Por isso, pessoas viciadas precisam cada vez de mais drogas ou álcool para atingirem o mesmo grau de satisfação, podendo deixá-las deprimidas quando estão fora do efeito destas substâncias. O cérebro se acostuma a viver com níveis cada vez mais elevados de neurotransmissores estimulantes, fazendo com que os níveis normais passem a ser insuficientes para controlar o humor do indivíduo.
1.4 – Alterações do cérebro
Além da redução da concentração de neurotransmissores, pacientes com transtorno depressivo crônica também apresentam alterações na anatomia do cérebro, como reduções de volume do lobo frontal e do hipocampo.
Estudos de neuroimagem também evidenciam alterações no funcionamento de várias áreas do cérebro em pessoas com depressão. Pesquisadores descobriram uma área do córtex pré-frontal com uma atividade anormalmente diminuída em pacientes com esse distúrbio. Esta região está relacionada com a resposta emocional e tem conexões generalizados com outras áreas do cérebro responsáveis pela regulação de neurotransmissores associados ao humor, como noradrenalina, dopamina e serotonina.
1.5 – Doenças cerebrais
É cada vez mais aceita a relação entre o acidente vascular cerebral (AVC) e o surgimento da depressão. Sabemos hoje que a depressão que surge após um AVC não é provocada somente por abalos psicológicos devido às consequências perceptíveis do AVC, como sequelas motoras ou da fala. A própria lesão direta do cérebro pelo derrame cerebral aumenta o risco do surgimento da depressão, mesmo que as consequências do AVC não tenham grande efeito psicológico no paciente (leia: AVC – Acidente Vascular Cerebral – Causas e Sintomas).
Além do AVC, várias outras doenças neurológicas aumentam o risco de depressão, entre elas, Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla (leia: ESCLEROSE MÚLTIPLA | Sintomas e tratamento), epilepsias (leia: EPILEPSIA | CRISE CONVULSIVA | Sintomas e tratamento), tumores do cérebro (leia: SINTOMAS DE TUMOR CEREBRAL) e traumatismos cranianos.
1.6 – Doenças crônicas
Pacientes portadores de doenças crônicas também estão mais vulneráveis ao aparecimento do transtorno depressivo. As mais comuns são: diabetes, doenças cardíacas, hipotireoidismo, AIDS, cirrose, doença inflamatória intestinal, lúpus, artrite reumatoide, fibromialgia, entre outras.
2- FATORES PSICOLÓGICOS ASSOCIADOS À DEPRESSÃO
Estresses emocionais são um importante gatilho para o aparecimento da depressão. Muitas vezes, um evento traumático é fator que falta para um indivíduo susceptível desenvolver um processo depressivo.
2.1 – Traumas na infância
Traumas adquiridos na infância são um importante fator de risco para o desenvolvimento da depressão. Entre os traumas estão abusos, ausência do pai, falecimento de um ente próximo, agressões ou falta de afetividade por parte dos pais. Relações problemáticas com pais, irmãos e colegas são comuns em crianças e adolescentes com depressão. Adultos depressivos também frequentemente relatam pouco envolvimento paterno e superproteção materna durante a primeira infância. Crianças que sofreram bullying também estão sob maior risco de se tornarem depressivas.
2.2 – Estresses emocionais
Embora o transtorno depressivo possa surgir sem quaisquer fator emocional precipitante, estresses e perdas pessoais certamente aumentam o risco. Perdas de pessoas amadas são fatores de risco importantes nos indivíduos mais jovens. Nos idosos com longos casamentos, a perda do esposo ou da esposa também costuma ser um evento desencadeador de depressão. Dor crônica, doença crônica, incapacidade e doenças que deixam sequelas também podem levar à depressão. Isolamento social, excesso de críticas e cobranças por parte da família, dificuldade econômica persistente, separação matrimonial ou baixa autoestima também são fatores comuns. Ter contato próximo e frequente com alguém deprimido também aumenta o risco de depressão.
2.3 – Depressão pós-parto
A depressão pós-parto é uma espécie de transtorno depressivo que algumas mulheres desenvolvem depois de dar a luz. A maioria das mulheres com depressão pós-parto começa a apresentar sintomas no primeiro mês de vida do bebê, mas algumas demoram  até 12 meses para desenvolver o quadro depressivo. Cerca de 10% das mães sofrem de depressão pós-parto. Nos primeiros 2 ou 3 dias após ter um bebê, muitas mulheres costumam apresentar um tipo leve de depressão pós-parto, chamada tristeza pós-parto ou melancolia pós-parto. Este quadro acomete até 80% das mães e se caracteriza por mau humor, irritação, dificuldades de concentração, insônia e crises de choro. A melancolia pós-parto ocorre por alterações hormonais que surgem com o término da gravidez e por estresses psicológicos causados pela responsabilidade de cuidar de um recém-nascido, associado ao cansaço físico que a tarefa provoca. Na maioria dos casos, a tristeza pós-parto desaparece em 2 ou 3 semanas. A depressão pós-parto é um quadro mais importante que a melancolia pós-parto, durando mais tempo e apresentando sintomas mais severos. Mulheres com histórico de depressão estão mais propensas a ter depressão pós-parto do que mulheres que nunca foram deprimidas. Mulheres com depressão pós-parto costumam não conseguir dormir, mesmo quando seus bebês dormem. Além disso apresentam-se muito irritadas, incapazes de cuidar do bebê, com grave sentimento de culpa e com sentimento de não ter laços afetivos com o novo filho. A depressão pós-parto pode levar a mãe a ter pensamentos de ferir a si e ao bebê, na maioria dos casos, porém, a mãe consegue reconhecer o absurdo da ideia, tendo capacidade de controlar este estranho pensamento. A depressão pós-parto pode desaparecer espontaneamente, porém, a ajuda médica é importante, porque em alguns casos o transtorno depressivo não melhora com o tempo e há riscos da mãe infligir danos ao filho.

SINTOMAS DA DEPRESSÃO

O transtorno depressivo é uma doença que pode se manifestar de diversas maneiras. A forma mais comum é o chamado transtorno depressivo major, também conhecido como depressão maior. Outro forma bastante comum é a depressão crônica, que recebe o nome de distimia. Outros tipos de depressão que podem ocorrer são o distúrbio bipolar, depressão sazonal, depressão reativa, depressão atípica, depressão pós-parto e depressão minor.
A depressão major costuma apresentar pelo menos cinco dos nove sintomas listados abaixo, sendo um deles obrigatoriamente a tristeza ou a perda do interesse nas atividades diárias.
1- Tristeza na maior parte do dia, particularmente na manhã.
2- Perda do interesse pelas atividades do dia a dia.
3- Alterações significativas do apetite ou do peso (pode ser aumento ou redução).
4- Insônia ou sono excessivo.
5- Agitação ou letargia.
6- Fadiga ou falta de energia persistente.
7- Sentimentos de inutilidade ou culpa.
8- Incapacidade de concentração e indecisão.
9- Pensamentos recorrentes sobre morte ou suicídio.

Para que sejam considerados um critério de transtorno depressivo major, os sintomas listados acima devem ser diários e devem estar presentes por mais de 2 semanas consecutivas.
Explicamos com mais detalhes os sintomas da depressão major, da distimia e da depressão reativa em uma artigo à parte, que pode ser acessado através do seguinte link: SINTOMAS DA DEPRESSÃO.

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